sábado, 31 de julho de 2010

8º Texto sobre Músculos

Músculos


São responsáveis pelos movimentos do corpo. São constituídos por células alongadas (denominadas de fibras musculares) caracterizadas pela presença de grande quantidade de filamentos citoplasmáticos específicos. As células musculares apresentam grande desenvolvimento da função contratilidade e, em menor grau da condutibilidade. Esta especialização envolve alongamento das células, no sentido do eixo da contração, razão pela qual são comumente ditas fibras musculares.

Por serem altamente especializadas, seus componentes recebem denominações específicas:

Membrana citoplasmática = sarcolema

Citoplasma = sarcoplasma

Fibras contráteis citoplamáticas = miofibrilas

Retículo endoplasmático = retículo sarcoplasmático

Mitocôndrias = sarcossoma.

ORIGEM EMBRIOLÓGICA

As células musculares têm origem mesodérmica e sua diferenciação ocorre devido a um processo de alongamento gradativo com simultânea síntese de proteínas filamentosas.

CARACTERÍSTICAS AO ESTUDO HISTOLÓGICO

Em cortes histológicos, costumeiramente corados com Hematoxilina e Eosina (HE), os tecidos musculares destacam-se como campos eosinofílicos brilhantes de células intimamente aglomeradas.

Cortadas longitudinalmente a seus eixos maiores: são longos bastões ou fusos;

Cortadas transversalmente: apresentam-se circulares

O seccionamento ao acaso, mais comum, normalmente cortes oblíquos: produz diversos perfis de natureza elíptica.

DIFERENÇAS ENTRE FIBRA MUSCULAR E FIBRA DO TECIDO CONJUNTIVO.

A principal diferença é o fato da fibra muscular ser uma célula, enquanto a fibra do tecido conjuntivo ser uma estrutura protéica constituída, normalmente, por um tipo principal de proteína.

CLASSIFICAÇÃO

De acordo com as características morfológicas e funcionais distinguimos nos mamíferos três tipos de tecido muscular: MUSCULAR ESTRIADO OU ESQUELÉTICO; MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO e MUSCULAR LISO.

TECIDO MUSCULAR ESTRIADO OU ESQUELÉTICO

O tecido muscular esquelético é formado por células alongadas, de forma cilíndrica, multinucleadas (sincício – cada célula possui muitos núcleos, a maioria dos quais está localizado perifericamente dentro da célula), variam de 10 a 120 micrômetros (mm) de diâmetro, e muitas vezes estendem-se em todo o comprimento de um músculo (40 cm). O nome estriado deriva do aspecto de estriações transversais observadas ao microscópio óptico. Também recebe o nome de músculo esquelético porque está geralmente inserido em ossos e é responsável pelos movimentos articulares.

As células do tecido muscular recebem a denominação específica de fibra, apresentam vários núcleos periféricos e o seu citoplasma apresenta-se preenchido por fibrilas paralelas, são as miofibrilas.

As fibras musculares são envolvidas por uma membrana de tecido conjuntivo que é denominada de endomísio. As fibras se agrupam em feixes que são envolvidas pelo perimísio formando os fascículos, e estes agrupados formam o músculo, que também é envolvido por uma membrana de tecido conjuntivo denominada de epimísio. O tecido conjuntivo desempenha importantes papéis na estrutura do músculo estriado, primeiro por manter as fibras unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra atue sobre o músculo inteiro; segundo por permitir que a força de contração do músculo atue sobre outras estruturas como tendões, ligamentos, aponeuroses, periósteo, etc.

A contração das fibras musculares estriadas é voluntária e rápida.

Estrutura microscópica das células musculares Filamentos contráteis (miofibrilas)

Essas estruturas são cilíndricas, apresentam um diâmetro de 1 a 2 mm e correm longitudinalmente à fibra muscular, preenchendo quase completamente o seu interior. Ao microscópio óptico aparecem com estriações transversais pela alternância de faixas claras e escuras.

As miofibrilas são compostas por filamentos protéicos (miofilamentos). São nas miofibrilas que encontramos as unidades contráteis do músculo (os sarcômeros) que são estruturas localizadas entre duas linhas Z consecutivas.

Analisando a ultra-estrutura de um sarcômero veremos que este é formado basicamente por proteínas que se arranjam em filamentos de forma simétrica e paralela. Notam-se filamentos mais finos (formado por actina, tropomiosina e troponina) e filamentos mais grossos (formado por miosina).

Entre duas linhas Z consecutivas temos um sarcômero, este apresenta discos ou regiões ou faixas anisotrópicas (faixas A) e isotrópicas (faixas I). Em um sarcômero em repouso encontra-se miofilamentos de actina (os mais finos) com suas extremidades ligadas às linhas Z e as outra livres, enquanto que os miofilamentos de miosina se encontram “livres”. As faixas I são aquelas que só se encontram miofilamentos de actina e nas faixas A encontram-se tanto miofilamentos de miosina como de actina. No entanto, nessa faixa A há uma linha clara, é a linha H, que é justamente formada por miosina. Esta some no momento da contração da miofibrila, uma vez que haverá uma interdigitação dos miofilamentos de actina.

Retículo sarcoplasmático

O retículo sarcoplasmático regula especificamente o fluxo de íons de cálcio. O retículo sarcoplasmático consiste de uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve grupos de miofilamenos separando-os em feixes cilíndricos. Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizada pelo estímulo nervoso os íons de cálcio concentrados nas cisternas do retículo sarcoplasmático são liberados passivamente e atingem os filamentos finos e grossos da vizinhança, ligando-se à troponina e permitindo a formação de pontes entre a actina e a miosina. Quando cessa a despolarização, o retículo sarcoplasmático por processo ativo transporta novamente o cálcio para dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil.

Túbulos transversais (Sistema T)

O sistema T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética. Ele é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema, cujos ramos vão envolver ambas as junções A-I de cada sarcômero.

Em cada lado de cada túbulo T existe uma expansão ou cisterna terminal do retículo sarcoplasmático (Túbulos L). Este complexo especializado formado de um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático, é conhecido como tríade.

Inervação

A contração normal das fibras esqueléticas é comandada por nervos motores. Estes nervos ramificam-se dentro do tecido conjuntivo do perimísio, onde cada nervo origina numerosas terminações.

A placa motora ou junção mioneural é o local no qual o nervo se insere numa depressão da superfície da fibra muscular, aqui o nervo perde a bainha de mielina e o axônio é recoberto por uma delgada camada de citoplasma das células de Schwann. O terminal axônico apresenta numerosas mitocôndrias e vesículas sinápticas. Estas contêm o neurotransmissor acetilcolina.

Quando uma fibra do nervo motor dispara (impulso nervoso), o terminal axônico libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica e da placa motora e vai se prender a receptores específicos situados no sarcolema das dobras juncionais. A ligação com o neurotransmissor faz o sarcolema ficar mais permeável ao sódio, o que resulta numa desporalização da membrana.

A repolarização iniciada na placa motora propaga-se ao longo da membrana da fibra muscular e penetra na profundidade da fibra através do sistema de túbulos transversais (T). Em cada tríade o sinal despolarizador passa para o retículo sarcoplasmático e resulta na liberação de cálcio, que inicia o ciclo da contração. Quando a despolarização temina o cálcio é transportado ativamente de volta paras as cisternas do retículo sarcoplasmático e o músculo relaxa.

O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela colinesterase presente no interior da fenda sináptica.

Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular ou então se ramificar e inervar 160 ou mais fibra musculares.

O número de unidades motoras acionadas e o tamanho de cada unidade controlam a intensidade da contração do músculo.

O tamanho das unidades motoras em determinado músculo tem relação com a delicadeza de movimentos requerida pelo músculo.

Outros componentes do sarcoplasma

No sarcoplasma encontramos glicogênio em abundância depositado sob a forma de granulação grossa. Funciona com depósito de energia, que é mobilizada durante a contração muscular.

Outro componente do sarcoplasma é a mioglobina, pigmento análogo à hemoglobina. Principal responsável pela cor vermelho-escuro que alguns músculos apresentam. A mioglobina serve de depósito de oxigênio e existe em grande quantidade em animais que normalmente mergulham, como focas e baleias.

Sistema de produção de energia

A célula muscular esquelética é altamente adaptada para a produção de trabalho mecânico descontínuo, usando energia química. Essa energia é acumulada principalmente no ATP e FOSFOCREATINA que são armazenados na célula. Entretanto o glicogênio também pode ser usado como fonte de energia química. Uma pequena parte da sua energia é liberada durante a glicólise, mas a maior parte da energia é produzida durante a oxidação fosforilativa, nas mitocôndrias. Esse processo utiliza o oxigênio do snague ou o oxigênio ligado à mioglobina.

Nos mamíferos, os músculos em repouso utilizam principalmente os ácidos graxos e acetoacetatos circulantes como fonte energética. Quando em grande atividade, metabolizam a glicose, que passa a ser principal fonte de energia.

Histiogênese

A histiogênese do músculo esquelético é diferente da dos outros tipos de músculo. Estudo dos embriões jovens indicam que os primeiros mioblastos do músculo esquelético surgem de uma região específica da cada somito mesodérmico, o miótomo. Daqui, as células destacam-se da massa epitelial e migram para o local futuro músculo. Como a cabeça não possui somitos, os músculos esquléticos dessa região parecem surgir diretamente do mesênquima que migra para o interior da área, ou o neuretoderma.

No início da vida pós-natal do mamífero, o número total eventual de fibras musculares em qualquer músculo bruto é estabelecido e permanece relativamente constante dali em diante.

As fibras dos músculos esqueléticos danificados podem regenerar-se em qualquer estágio da vida, mas, como os demais tecidos musculares, a maior parte do reparo é na forma de tecido conjuntivo.

TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO

Esse músculo é constituído por células alongadas que se anastomosam irregularmente. Também apresentam estriações transversais, mas são facilmente diferenciadas das dos músculos esqueléticos por só apresentarem um ou dois núcleos centrais. Um aspecto importante dessa musculatura é o fato de entre as suas células existir linhas transversais fortemente coráveis que aparecem em intervalos irregulares, são os discos intercalares. São junções que aparecem como linhas retas ou exibem um aspecto em escada. Nesses discos encontram-se três especializações juncionais:

A zônula de adesão que serve para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros terminais; os desmossomas que unem as células musculares impedindo que elas se separem sob a atividade contrátil constante do coração e as junções do tipo GAP que se situam nas partes laterais dos discos e são responsáveis pela continuidade iônica entre as células musculares vizinhas.

Apesar de estriado a contração é involuntária e rápida.

Estrutura e função das proteínas contráteis da fibra muscular cardíaca

A estrutura e a função das proteínas contráteis das células musculares cardíacas são praticamente as mesmas do músculo esquelético. No entanto, o sistema T e o retículo sarcoplasmático não são tão bem organizados como no músculo esquelético. As tríades não são tão freqüentes, sendo característico a presença de díades, constituídas por um túbulo T e uma cisterna do retículo sarcoplasmático.

Além de grandes depósitos de glicogênio e de grânulos de lipofuscina, o sarcoplasma cardíaco contém muitas mitocôndrias localizadas próximo a cada pólo do núcleo e também intercaladas entre os miofilamentos.

Nervos e sistema gerador e condutor do impulso no coração

Logo abaixo da camada interna de tecido conjuntivo que reveste o coração, encontramos uma rede de células musculares cardíacas modificadas, acoladas à parede muscular do órgão: elas têm importante papel na geração e condução do estímulo cardíaco, de tal modo que as contrações dos átrios e ventrículos ocorrem em determinada seqüência. São as fibras de Purkinje.

Não existem no coração terminações nervosas comparáveis à placa motora do músculo esquelético, no entanto o coração recebe nervos tanto do sistema simpático como do parassimpático, que formam plexos na base do coração.

As células musculares cardíacas são capazes de autoestimulação, independentemente do impulso nervoso.

O sistema nervoso exerce no coração uma ação reguladora, adaptando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo como um todo.

Histiogênese do músculo cardíaco

Todo o tecido muscular, exceto possivelmente o da cabeça, surge do mesoderma.

O músculo cardíaco, o primeiro a diferenciar-se, é uma modificação direta da camada mesodérmica epitelial da esplancnopleura.

Em sua maior parte, a capacidade do músculo cardíaco para se dividir é perdida em algum momento durante o período de crescimento inicial. O aumento da parede cardíaca durante as insuficiências cardíacas de qualquer causa é essencialmente um aumento das células do músculo cardíaco existente (hipertrofia), em vez do aumento do número de células (hiperplasia).

A reparação de cortes no tecido muscular cardíaco é feita pela proliferação de tecido conjuntivo.

C. TECIDO MUSCULAR LISO

O tecido muscular liso é formado por células longas fusiformes, que podem medir de 5 a 10 mm de diâmetro por 80 a 200 mm de comprimento. Estas células geralmente estão dispostas em camadas, sobretudo nas paredes de órgãos ocos, como tubo digestivo, vasos sanguíneos, etc. Também podem ser encontrados no tecido conjuntivo de certos órgãos como próstata e vesículas seminais e no tecido subcutâneo de certas regiões como o escroto e os mamilos. Podem agrupar-se formando pequenos músculos individualizados (é o caso do músculo eretor dos pêlos), ou então constituindo a maior parte de um órgão, como no útero.

Suas células apresentam apenas um núcleo central e são revestidas e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Também encontramos no músculo liso vasos e nervos que penetram e se ramificam entre as células.

Em corte transversal o seu aspecto é de um aglomerado de estruturas circulares ou poligonais que podem ocasionalmente apresentar um núcleo central.

Em corte longitudinal percebe-se uma camada de células fusiformes paralelas.

A contração da célula muscular lisa é involuntária e normalmente é lenta.

Estrutura da célula muscular lisa

A célula muscular lisa também é revestida externamente por uma camada de glicoproteína amorfa (glicocálix). Seu plasmalema apresenta, como característica, uma grande quantidade de vesículas de pinocitose em diferentes estágios de formação. Freqüentemente os plasmalemas de duas células adjacentes se aproximam muito formando uniões estreitas, do tipo zônula de oclusão e GAP. Essas estruturas não só participam da transmissão do impulso nervoso de célula para célula, como também mantêm a união entre as células.

Existe um núcleo longo e central por célula. Podemos observar, numa zona justanuclear do sarcoplasma, algumas mitocôndrias, elementos do retículo sarcoplasmático granular e grânulos de glicogênio. Também se encontra presente o aparelho de Golgi, pouco desenvolvido.

A célula muscular lisa apresenta feixes de miofilamentos que se cruzam em todas as direções, formando uma trama tridimensional, não demonstrando, os miofilamentos de actina e miosina, a mesma organização paracristalina encontrada nas fibras estriadas.

No músculo liso é possível uma sobreposição dos filamentos grossos e finos por maior extensão, o que permite grau maior de contração.

Além dos filamentos de actina e de miosina, a célula muscular lisa exibe uma trama de filamentos intermediários que constituem uma espécie de matriz, participando do citoesqueleto.

As células musculares lisas não possuem sistema T e seu retículo sarcoplasmático (regulador do fluxo de cálcio) é extremamente reduzido. As vesículas de pinocitose são numerosas e desempenham um papel importante na entrada e saída do íon cálcio.

Demonstrou-se recentemente que a célula muscular lisa, além de sua capacidade contrátil, pode também sintetizar colágeno do tipo III, fibras elásticas e proteoglicanas.

Existem terminações nervosas no músculo liso, mas o grau de controle ca contração muscular pelo sistema nervoso varia.

O músculo liso recebe fibras do sistema nervoso simpático e do parassimpático e não exibe as junções neuromusculares elaboradas que ocorrem apenas no músculo esquelético.

Histiogênese

Formado a partir do mesoderma, o tecido muscular liso repara-se por si mesmo com formação de cicatrizes semelhantes ao do músculo cardíaco. Os animais adultos mantêm a capacidade de converterem capilares em artérias musculares quando os caminhos normais do fluxo sanguíneo distributivo são interrompidos, provavelmente por diferenciação das células perivasculares primitivas em células musculares lisas.

Fonte: www.cstr.ufcg.edu.br

Músculos

Estrutura dos Músculos

imagens/musculos-82.jpg

Clique para Ampliar

Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam divisões sempre mais delgadas. O músculo fica assim dividido em feixes (primários, secundários, terciá- rios). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem cada uma das fibras musculares.

A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro). A fibra muscular tem o aspecto de um filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos núcleos (quando geralmente a célula tem um só núcleo) de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras. O citoplasma da fibra (isto é, toda a restante parte da fibra, com exclusão do núcleo) aparece estriado transversalmente de faixas alternadamente claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são por isso chamados músculos estriados.



Secção Músculo Liso

Os músculos viscerais são também constituídos de fibras fusiformes, mas muito mais curtas do que as fibras musculares esqueléticas: têm, na verdade, um tamanho que varia de 30 a 450 mícrons. Têm, além disso, um só núcleo e são privadas de estrias. Estes músculos se chamam, portanto, fibras lisas e não são comandados pela vontade. As fibras lisas recebem, também, vasos e nervos motores provenientes do sistema simpático.

FPRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Músculos"

1 - Membrana Conjuntiva

2 - Septo

3 - Loja Muscular

4 - Vasos Sanguíneos

5 - Nervos

6 - Feixes de Fibras Musculares

7 - Artérias Nutritivas

8 - Nervos Sensitivos

9 - Nervo Motor

Estrutura e função do músculo esqueletico

A maior parte do corpo humano é formada por músculos esqueléticos, constituindo desta forma cerca de 40 ? 50 % do peso corporal total. Uma das funções mais importantes do músculo esquelético é a capacidade de locomoção e respiração.

Três funções do músculo esquelético são importantes:

1 Geração de força para a locomoção e para respiração

2 Geração de força para sustentação postural

3 Produção de calor durante períodos de exposição ao frio.

Por meio dos tendões os músculos esqueléticos se fixam aos ossos, os músculos esqueléticos se fixam em duas extremidades em uma denominada origem na qual o músculo se une ao osso e não se move, enquanto a outra extremidade esta fixada a um osso (inserção) que se move durante a contração muscular.

O simples fato de piscar a uma corrida em uma maratona depende do funcionamento correto do músculo esquelético, desta forma qualquer atividade física só pode existir por meio da força muscular.

É importante que clínicos, professores de Educação Física e técnicos tenham um bom conhecimento do sistema muscular, para que os mesmos possam planejar adequadamente e conduzir os programas destinados a aumentar a força muscular, a endurance e a flexibilidade, uma vez que os músculos esqueléticos desempenham o papel no esporte o conhecimento aprofundado de suas estruturas tanto microscópica quanto macroscópica é muito importante pois através delas se pode compreender melhor o funcionamento do músculo, como ele se contrai, porque ele se fadiga.

Esse entendimento é importante uma vez que através dele pode se planejar programas de treinamento de força cientificamente justificados.

IRRIGAÇÃO

A irrigação dos músculos é feita ricamente por vasos sanguineos, um complexo de artérias e veias penetram no músculo e saem dele juntamente com os tecidos conjuntivos, dispondo se paralelamente a cada fibra muscular, eles se ramificam repetidamente em numerosas arteríolas capilares e vênulas, formando extensas redes dentro e ao redor do endomísio, por meio deste sistema cada fibra recebe um bom suprimento sanguíneo recém oxigenado proveniente do sistema arterial, processando ao mesmo tempo a remoção dos produtos nocivos tipo dióxido de carbono através do sistema venoso.

A quantidade de sangue que um músculo necessita depende do seu estado de atividade.

No exercício no qual utiliza ? se de uma captação de oxigênio de aproximadamente 4,0L/ min, o consumo de oxigênio aumenta quase 70 vezes chegando a 11 ml por 100g por minuto a fim de que essa demanda de oxigênio seja atendida grande quantidade de sangue são transportadas pelo leito vascular através dos tecidos ativos. Em atividades rítmicas como ciclismo, corrida, o fluxo sanguíneo flutua diminuindo durante a fase de contração dos músculos e aumentando durante a fase de relaxamento dos músculos, o que proporciona uma ordenha facilitadora do fluxo sanguíneo através dos músculos e ajuda a impulsionar o sangue de volta ao coração.

Um músculo ao gerar aproximadamente 60% de sua capacidade geradora de força, o fluxo sanguíneo local é ocluído em virtude da pressão intramuscular elevada. Quando isso ocorre, a energia para o esforço contínuo com uma produção de força quase máxima é gerada pelos fosfatos de alta energia intramusculares e através das reações aeróbicas da glicose.

INERVAÇÃO

Os nervos responsáveis pela inervação de um músculo contêm fibras tanto motoras quanto sensitivas e em geral penetram no músculo juntamente com os vasos sanguíneos. Ramificam ? se e alcançam todas as fibras musculares. Os nervos motores que são estimulados induzem o músculo a se contrair, eles tem sua origem no sistema nervoso central (medula espinhal e cérebro). O ponto onde um nervo motor (axônio) termina sobre uma fibra muscular é conhecido como junção neuromuscular ou placa motora terminal. Os nervos motores que penetram no músculo constituem cerca de 60%. Os nervos sensitivos são o restante com 40%, conduzindo informações sobre dor e orientação à cerca das áreas corporais dos órgãos sensoriais musculares ao sistema nervoso central.

COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO

A composição do músculo esquelético é feita por diferentes tipos de tecidos tais como células musculares, os tecidos nervos, o sangue e vários tecidos conjuntivos.

A célula muscular é conhecida como fibra muscular, as fibras musculares são envolvidas por um tecido conjuntivo denominado ENDOMÍSIO, uma grande quantidade de células (fibras) musculares estão agrupadas e formam feixes musculares ou fascículos, a camada de tecido conjuntivo que envolve cada fascículo é denominada de PERIMISIO.

A fáscia que envolve todo o músculo, mantendo ? o unido é chamada de EPIMÍSIO.

O afunilamento do epimísio em sua extremidade distal, com a união das bainhas do tecido intramuscular forma o denso e resistente tecido conjuntivo dos tendões.

Os tendões unem as extremidades do músculo à cobertura mais externa do esqueleto (periósteo). Disposto entre as fibras colágenas e os tecidos do tendão há um entrelaçamento o qual forma uma poderosa conexão entre o músculo e o osso cuja separação é extremamente difícil, exceto durante um estresse intenso, quando então pode ser seccionada ou literalmente arrancada do osso.

As fibras musculares não estão em contato direto com o músculo, assim a sobrecarga é suportada inteiramente pelas inserções direta de fibras musculares no osso caso não existisse os tendões provocaria um dano considerável a cada contração muscular. Além dos tendões serem mais rígidos que os músculos eles também são formados por fibras ?sem vida?, são metabolicamente inativas em comparação com o tecido muscular. Um tendão por ser mantido mais resistente que o músculo, mesmo que ele seja pequeno é ela que consegue suportar uma grande tensão gerada por um músculo relativamente grande.

ESTRUTURA DA FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA

Após o detalhamento das camadas de tecidos que envolvem o músculo esquelético, pode se compreender melhor agora como as fibras musculares estão contidas no músculo. De acordo com POWERS E HOWLEY (2000), cada fibra muscular é um cilindro fino e alongado que possuem o comprimento do músculo.

Para WILMORE E CASHIL (2000), o diâmetro da fibra muscular varia de 10 a 80 micrometros (mm). A fibra muscular é envolvida por uma membrana plasmática chamada de sarcolema. Segundo McARDLE, (1998); ela é fina e elástica e envolve o conteúdo celular da fibra, sua constituição é de membrana plasmática de plasmalena e uma membrana basal.

A membrana plasmática é definida como sendo uma estrutura lipidica de duas camadas cuja principal função é conduzir a onda eletroquímica de despolarização sobre a superfície da fibra muscular, durante o processo de despolarização essa membrana possui capacidade de isolar uma fibra das outras. A membrana basal é composta por proteínas e filamentos de fibras colágenas que permitem a fusão dessa fibra com as fibras colágenas existentes na cobertura externa do tendão.

Colocando ? se entre a membrana plasmática e a membrana basal, existe a célula satélite, que são importantes no crescimento celular regenerativo e na recuperação após a lesão.

O protoplasma aquoso da fibra muscular ou sarcoplasma (também denominado citoplasma), é uma substância gelatinosa que preenche os espaços entre as miofibrilas. O sarcoplasma contém proteínas celulares, organelas miofibrilas, minerais, glicogênio, gorduras dissolvidas, os núcleos (aproximadamente 250 por milímetro de comprimento da fibra), mitocôndria e outras organelas especializadas.

O sarcoplasma difere do citoplasma de outras células pelo fato de nele conter, grande quantidade de glicogênio armazenada, bem como a mioglobina, que é um composto similar à hemoglobina, que liga o oxigênio.

Ainda no interior da fibra muscular encontramos uma rede de canais membranosos (ou rede longitudinal de túbulos), chamada de retículo sarcoplasmático, os canais membranosos tem um trajeto paralelo ao das miofibrilas e formam alças em torno delas. O retículo sarcoplasmático funciona como armazenamento de cálcio o qual é importante na contração muscular.

Os túbulos longitudinais terminam em ambas as extremidades dentro de vesículas às vezes denominadas vesículas externas ou cisternas. Onde fica armazenado o íon Cálcio (Ca ++), ai esta localizado as vesículas externas, ao longo de toda a extensão das miofibrilas este padrão se repete. Uma outra rede de túbulos denominada de túbulos transversos (túbulos T), as vesículas externas de um padrão são separadas daquelas de outro padrão.

Os túbulos T mesmo estando associados funcionalmente ao retículo sarcoplasmático, estão separados dele anatomicamente. Representam extensões ou invaginações da membrana da célula muscular que constituí o sarcolema. As duas vesículas externas e o túbulo T que as separa são conhecidas como tríade.

Não se sabe ao certo qual a função especifica do Reticulo sarcoplasmático e dos túbulos T, mas sabe se que a tríade é importante na contração muscular. A função dos túbulos T é a propagação do impulso nervoso do sarcolema até as porções mais profundas da fibra. As vesículas externas do reticulo guardam grande quantidade de cálcio.

TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

Um músculo relaxado pode ser estendido até certo comprimento, quando então oferece resistência ao aumento do comprimento. Esta resistência caracteriza a existência de um componente elástico no músculo em repouso. No entanto, quando um músculo é estimulado tetanicamente não se permitindo a mudança de comprimento (contração isométrica), observa-se à situação de tensão máxima.

A tensão varia muito conforme o estado do músculo (relaxado, pouco contraído, muito contraído, contração máxima). No caso de um músculo contraído ao máximo, a velocidade de contração é zero [peso infinito]. Quando diminuímos o peso aplicado ao músculo, existirá um peso no qual a velocidade de contração pode ser observada (mas ainda é mínima e constante). Se o peso for diminuído gradativamente (diminuindo assim a tensão exercida pelo músculo), a velocidade de contração irá aumentando proporcionalmente (peso próximo de zero implica em velocidade de contração máxima).

Na contração isomérica (ou estática), não há alteração do comprimento do músculo, existe a liberação de calor de manutenção. Esta quantidade de calor é proporcional ao tamanho do músculo e corresponde à energia necessária para manter a tensão. Apresenta uma força capaz de ser desenvolvida durante uma tensão muscular voluntária estática. E o desenvolvimento da força ocorre sem movimento articular aparente. É o tipo de contração sem movimento visível articular (embora existam encurtamentos de fibras).A contração isotônica (ou dinâmica) é aquela em que a velocidade é diferente de zero e a tensão é constante.

A produção de calor por um músculo em contração isotônica é proporcional à mudança de comprimento do músculo e não depende da velocidade de contração ou do peso que foi levantado. Os elementos contráteis do músculo são contraídos

.A contração autotônica representa uma combinação das solicitações isométrica com isotônica.Na contração muscular isotônica observa-se uma diminuição no comprimento do sarcômero e os filamentos tendem a se encontrar no centro da banda H. Neste ponto, existe tensão máxima e não há como deslizar mais os filamentos, atingindo uma situação isométrica. No caso da contração isométrica [tetânica], onde não observa diminuição do comprimento do músculo, a energia liberada pelo ATP não pode ser transformada em trabalho devido à incapacidade de deslizar mais os filamentos sobre os outros e há produção de calor, mas não de trabalho. A tensão seria então determinada pelas pontes.

TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES PRESENTES NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

A fim de desempenhar mais eficientemente as várias funções que o nosso corpo exige, existem três tipos diferentes de fibra muscular. Alguns pesquisadores descreveram mais tipos de fibras musculares, mas para a finalidade deste texto somente as três principais serão discutidas. Cada tipo de fibra possui uma finalidade, sendo a maioria dos músculos uma mistura dos três tipos de fibras, com proporções maiores ou menores de um tipo de fibra muscular.

Fibras do tipo

Apresenta uma coloração vermelha escura, devido à alta concentração de mioglobina (hemoglobina muscular que armazena oxigênio) e mitocôndrias.

É designada de fibra de contração lenta ou oxidativa lenta. Apresentam as latências demoradas, estando adaptadas para contrações lentas, prolongadas e de sustentação postural. Possuem um pequeno diâmetro.

Fibras do tipo II

(Esse grupo é subdividido em Fibras IIA e IIB)

Fibras do tipo IIA De coloração pálida devido a pouca concentração de mioglobinas. Também são chamadas de fibras de contração rápida ou glicolíticas rápidas, possuem um diâmetro maior do que as fibras do tipo I.

As fibras II

A desenvolvem uma força de contração maior e completam uma contração muscular única em menor tempo que as fibras do tipo I, no entanto as fibras do tipo IIA fatigam mais rapidamente do que as do tipo I. - Fibras do tipo IIB O terceiro tipo de fibra é a IIB.

É designada de oxidativo rápido-glicolítico e é intermediário em características tais como cor, número de mitocôndrias e hemoglobinas, tamanho, velocidade de contração e velocidade de fadiga.

Os músculos do tronco e membros humanos contém várias proporções dos três tipos de fibras musculares. Alem disso alguns investigadores sugerem que as proporções de fibras musculares de contração rápida e de contração lenta em um músculo em particular variam de um indivíduo para indivíduo.

A quantidade de fibras do tipo um é maior em um corredor de maratona do que um velocista de 100 metros rasos. Sóleo, gastrocnêmio, bíceps braquial, esternocleidomastóideo, tríceps braquial e orbicular do olho, são respectivamente os músculos com maior proporção de fibras do tipo I.

Cada tipo de atleta, de diferentes modalidades e distâncias, possui a sua proporção ideal dos tipos de fibras musculares para exercer tal modalidade. O treinamento condiciona as fibras e ajudam a alterar a proporção delas caso seja esse o objetivo.

8º Texto sobre Ossos

Osso


Ossos do membro inferior do homem, em corte: fêmur, patela e tíbia.

O osso é uma estrutura encontrada em muitos animais vertebrados, formado por um tipo de tecido conjuntivo (tecido ósseo). É caracterizado por uma matriz extracelular endurecida pela presença de compostos de cálcio em suas estruturas.

O conjunto dos ossos de um animal é o esqueleto, que sustenta o corpo e servem de apoio para os músculos, permitindo assim o movimento. Certos conjuntos de ossos protegem alguns órgãos internos, como o crânio que protege o cérebro.

Os ossos também possuem relação com o metabolismo do cálcio, e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue.

O estudo dos ossos chama-se osteologia.

O esqueleto humano adulto tem normalmente 206 ossos com sua identificação própria, mais um número variável de ossos sesamóides.

Funções dos ossos

Proteção: protege órgãos internos, tais como cérebro e órgãos torácicos;

Apoio para músculos, como se fosse uma moldura para manter a sustentação corpórea;

Produção sanguínea através da medula óssea que está na cavidade óssea, através do processo chamado hematopoiese;

Reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo;

Funcionamento, conjuntamente com articulações, dos músculos esqueléticos e tendões, para permitir o movimento do animal;

Mantém o equilíbrio ácido-base, funcionando como tampão, absorvendo sais alcalinos;

Estrutura óssea

O osso é formado por matriz óssea e por células, sendo estas os osteócitos, que situam-se dentro da matriz óssea, os osteoblastos que produzem a parte orgânica da matriz, e os osteoclastos que participam da remodelação óssea.

Osteócitos

Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há comunicação entre os osteócitos por onde passam pequenos íons, esta característica é essencial para a manutenção da matriz, quando esta célula morre há reabsorção pela matriz.

Osteoblastos

Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas. Concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização óssea. Quando forma a matriz, ao redor do osteoblasto e que não esta calcificada ainda, chama-se osteóide.

Osteoclastos

São células gigantes, intensamente ramificadas. Elas secretam para dentro da matriz óssea íons de hidrogênio, colagenases e hidrolases, digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. A atividade desta célula é comandada pela calcitonina e paratormônio.

Matriz Óssea

É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas onde situam-se os osteócitos, ela é constituída por uma parte inorgânica e outra parte orgânica. A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de cálcio e fósfato, mas podemos também encontrar íons de potássio, magnésio, citrato, sódio e bicarbonato. O cálcio e o fósfato formam cristais que estudo de difracão de raios-x mostram ter uma estrutura de hidroxiapatita. A parte orgânica da matriz e constituída por grande quantidade de fibras colagenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de glicoproteínas e proteoglicanas. A dureza e a resistência do osso deve-se a associação das fibras colagenas de tipo I com hidroxiapatita.

Doenças dos ossos

Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose.

Tipos de ossos

Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:

Ossos longos, como as costelas, o fêmur, o úmero e outros ossos dos membros;

Ossos chatos, como os do crânio e a escápula;

Ossos curtos, de forma arredondada.(patela) Presentes no interior de alguns tendões, que sofram um stresse físico e tensão, como palmas e plantas.

Terminologia

Muitos termos são usados para referência a estruturas e componentes dos ossos ao longo do corpo:

Estrutura óssea Definição

Processo articular Uma projeção que faz contato com um osso adjacente.

Articulação Uma região onde ossos adjacentes se conectam - uma junta.

Canal Um longo forame em forma de túnel, usualmente a passagem para nervos linfáticos.

Côndilo Um grande e redondo processo articular.

Crista Uma linha proeminente.

Eminência Uma pequena projeção.

Epicôndilo Uma projeção perto de um côndilo, mas que não faz parte da junta.


Faceta Uma pequena e plana superfície articular.

Forame Uma abertura através do osso.

Fossa Uma depressão larga e rasa.

Fóvea Uma pequena fossa na cabeça de um osso.

Linha Uma projeção longa e fina normalmente com uma superfície áspera.

Maléolo Uma das duas específicas protuberâncias de ossos no calcanhar.

Meato Uma pequeno canal.

Processo Uma projeção relativamente grande. (também usado como termo genérico)

Ramo Uma processo em forma de braço que se distancia do corpo de um osso.

Sino Uma cavidade dentro de um osso craniano.

Espinha Uma projeção relativamente longa e fina.

Sutura Articulação entre ossos cranianos.

Trocanter Uma das duas tuberosidades especificas localizadas no fêmur.


Tubérculo Uma projeção com uma superfície áspera, geralmente menor que uma tuberosidade.

Tuberosidade Uma projeção com uma superfície áspera.

Diversos termos são utilizados para estruturas especificas de ossos longos:

Estrutura óssea Definição

Diáfise A principal parte do corpo de um osso longo é longa e relativamente reta; região de ossificação primária. Também conhecida como corpo

Epífise A região terminal de um osso longo; região de ossificação secundária.

Linha epifisária No osso longo é um fino disco de cartilagem hialina que é posicionado transversalmente entre a epífise e a metáfise. Nos ossos longos dos humanos, a linha epifisária desaparece por volta dos vinte anos.

Cabeça A extremidade articular proximal de um osso.

Metáfise A região de um osso longo encontrada entre a epífise e a diáfise.

Colo A região do osso entre a cabeça e o corpo